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13 “Nãos” e “Mas” da Ajuda aos outros

O que fazer e o que não fazer para ajudar

Quando você está tentando ajudar alguém, especialmente alguém que você conhece e ama, você pode se sentir sobrecarregado, hesitante ou confuso sobre qual a melhor forma de ajudar. Ao tentar ajudar, é uma boa ideia considerar o que fazer… e o que não fazer.

Como parte do Mês de Prevenção ao Suicídio, este artigo é um excerto de nosso livro sobre o tema, Keys for Living. Embora a aplicação imediata desses princípios seja para ajudar alguém que luta contra pensamentos suicidas, eles servem para ajudar qualquer pessoa que esteja enfrentando desafios da vida.

“Mostra-me o caminho certo, Senhor, ensina-me por onde devo andar.” (Salmo 25:4 NVT)

NOTA: No Brasil existe uma instituição que oferece apoio emocional e atua na prevenção do suicídio, o Centro de Valorização da Vida (CVV), uma associação sem fins lucrativos. Caso precise conversar, é possível ligar para 188 ou acessar o chat no site da CVV. O telefone e o chat funcionam 24 horas por dia, todos os dias da semana.

13 “Nãos” e “‘Mas” da Ajuda aos outros

Não banalize ou ignore conversas sobre a morte. “Pare de falar assim.”
Mas esteja disponível para ouvir. “Quero ouvir o que tem acontecido de verdade com sua vida e seu coração.”

Não sinta que você precisa falar algo ou ter a resposta certa. “Você só tem que…”
Mas seja presente com eles, ouça e saiba que sua presença pode ser um conforto. “Você pode falar se quiser, ou podemos sentar juntos aqui por um tempo.”

Não minimize a dor emocional. “Não pode ser tão ruim assim.”
Mas faça perguntas: “Quando você começou a se sentir assim?”

Não ignore ou minimize sentimentos. “Você não devia se sentir assim.”
Mas traga à tona os sentimentos. “Conte o que você tem sentido.”

Não prometa: “Eu nunca falarei disso com ninguém.”
Mas explique: “Porque eu me importo com você, não posso guardar isso como um segredo. Preciso levar isso a alguém e encontrar ajuda.”

Não tente “animar” com comparações. “Muita gente está pior do que você.”
Mas empatize com eles, reconhecendo e validando seus sentimentos. “Parece que você está se sentido sem esperança.”

Não dê soluções rápidas e simplistas. “Só deixe o passado para trás”
Mas mostre que você os ajudará a encontrar apoio contínuo (recursos online, linhas telefônicas, psicólogo, grupos de suporte, etc.). “Você não precisa passar por isso sozinho. Estou com você. Vamos achar um acompanhamento juntos.”

Não dê falsas esperanças ou garantias. “Tenho certeza de que tudo vai ficar bem logo.”
Mas reconheça a realidade da situação e mostre que podem contar com seu suporte. “Eu não sei por quanto tempo você se sentirá assim, mas estarei com você.”

Não assuma que eles estão seguros. “Ela deve ficar bem sozinha”
Mas remova os objetos perigosos, como armas ou pílulas, e forneça contatos úteis para ligar em caso de emergência. “Quero saber que você estará segura.”

Não pense que o problema é simplesmente espiritual ou de um pecado. “Se apenas você orasse mais e confiasse mais em Deus, estaria bem.”
Mas entenda que há muitas razões (físicas, mentais, emocionais, relacionais, etc.) pelas quais alguém se torna depressivo e/ou suicida. “Eu sei que não é fácil, mas podemos encontrar respostas juntos.”

Não assuma que uma vez que alguém deciciu pelo suicídio não há mais nada que você possa fazer para parar isso. “Eles já fizeram sua escolha.”
Mas perceba que o suicídio é prevenível. A vasta maioria dos que conseguem ajuda se recuperam de seus sentimentos suicidas. “Sempre há esperança. Tem ajuda disponível. Pessoas se importam com você, e eu te ajudarei a caminhar e passar por essa prova.”

Não se esgote ou ofereça ajudas que você não pode dar. “Sou o único que pode ajudá-los”
Mas reconheça seus limites e quando você precisa encaminhá-los para ajuda adicional ou acompanhamento profissional. “Há muitos recursos online, linhas de emergência, conselheiros, psicólogos e pessoas que se importam com meu ente querido e podem ajudá-lo e também me apoiar.

Não esqueça de orar por eles e com eles, se eles estiverem confortáveis em fazer isso. “Você se importa se eu orar com você?”
Mas leve-os perante o Senhor regularmente. “Senhor, eu sei que o Senhor ama meu amigo e se importa com a dor dele. Por favor o ajude a passar por esse tempo e lhe dê esperança.”

“Que o próprio Jesus Cristo, nosso Senhor, e Deus, nosso Pai, que nos amou e pela graça nos deu eterno conforto e maravilhosa esperança, os animem e os fortaleçam em tudo de bom que vocês fizerem e disserem..” (II Tessalonicenses 2:16–17 NVT)

Artigo extraído do Site Hope for the Heart: The Dos and Don’ts of Helping Others – Hope for the Heart

Tradução: Jonathan Yoshimoto

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